ALMA DE POETA
Quero-te liberta, alma de poeta! Teus doces versos a dançar na pauta. Tua inspiração no peito reprimida permanece muda abraçando o nada. Alma minha que já foste livre. Voavas solta aspergindo rimas, inventando beijos, decantando afetos. Em puro lirismo tudo convertias. Ó quietude morna que enlouquece! Devolve-me os poemas que roubaste. Insurge-te, destroça os teus grilhões. Desperta a turbulência que em ti habita. Na tua liberdade vou cantar estrofes. Dos sonetos – feliz – enamorar-me. Embriagar-me, louca, no teu mar de letras. Edificar-te em versos, alma de poeta! Dorcila Garcia
Enviado por Dorcila Garcia em 20/10/2008
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