DOR DE A(MAR)
Sou como um barco à vela,
a balouçar contra o vento.
Calmarias, quem me dera!,
abrandassem meu tormento.
Na praia, andas seguro,
mirando o voo das gaivotas.
Tudo em mim é obscuro,
por este amor que destroça.
Se não notas que te amo,
fica este amor tão dorido,
que já não sei a quem clamo.
De tristeza, então, me afundo.
E, nas profundezas do mar,
busco os braços de Netuno.
Visite meu site: http://www.dorcilagarcia.prosaeverso.net
Créditos de imagem:
http://fotos.sapo.pt